Essa nova tecnologia foi lançada recentemente pela empresa Apple. Este notebook chamado de MacBook Air possui uma tela widescreen de 13.3, iSight integrada, teclado do mesmo tamanho do notebook MacBook, porém tem a mesma iluminação do MacBook Pro, um trackpad multi-touch que permite que você faça movimentos que antes só estavam disponíveis no toque de iPhone. Ele pesa somente 1.36Kg com uma espessura de 0.41 a 1.93 cm. Este notebook possui duas versões uma com o HD de 80 e processador de 1.6 GHz e outra versão SSD de 64 GB e processador 1.8 GHz. MacBook Air chegará ao Brasil em março e com certeza será uma evolução em relação aos outros notebooks, mas certamente será bem caro, pois os notebooks do Brasil são muito caros e muitas pessoas optam por um desktop. Ele foi lançado na feira MacWorld e foi apresentado pelo próprio dono da empresa Apple o Steve Jobs que ficou maravilhado com sua nova tecnologia, mas a notícia de que a Apple iria lançar o notebook mais fino do mundo saiu bem antes que ele esperava, então tiveram que lançar outros produtos também.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Nanotecnologia: A revolução invisível
Afinal, o que é essa tal de nanotecnologia?
“Nano” vem do grego e significa “anão”. Um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro, medida tão pequena que são necessários cerca de 400 000 átomos amontoados para atingir a espessura de um fio de cabelo. Portanto, os nanoprodutos são objetos que medem milionésimos de milímetro. A melhor imagem para entender o funcionamento da nanotecnologia são os tradicionais blocos Lego. Imagine que cada uma das pecinhas seja um átomo. Você prende os blocos uns aos outros e constrói um carro, uma casa ou um avião. Pense nesse processo numa escala microscópica e você terá compreendido como transformar um átomo num produto maior. Suponha agora que a propriedade de uma molécula – dois ou mais átomos reunidos – seja repelir a água. Milhões dessas moléculas agrupadas viram um tecido impermeável. Metros e metros desse tecido serão usados em roupas. Pronto, agora você tem uma capa, uma calça e um sapato para sair na chuva sem se molhar.
Esqueça o velho computador que ocupa boa parte da sua mesa de trabalho. Com a nanotecnologia, serão construídos supercomputadores com bilhões de processadores, rápidos o suficiente para realizar trilhões de cálculos por segundo e armazenar todos os livros de uma biblioteca, mas que vão caber na sua mão. O nanoprocessador vai virar peça comum de qualquer objeto. Ninguém vai notar a presença do computador na caneta, na chave da porta, no cartão do banco, no sapato, mas ele estará lá.
Quando os cientistas aprenderem a manipular habilmente os átomos, produtos saídos diretamente dos livros de ficção científica se tornarão realidade. Em 2020, a indústria vai fabricar materiais 100 vezes mais resistentes que o aço, carros que não arranham, espelhos antiofuscantes, aviões mais leves, roupas que regulam a temperatura do corpo, jornais eletrônicos de plástico semelhante ao papel, tintas que mudam de cor, aquecedores solares baratos, bolas de basquete que não perdem a elasticidade. O casco dos navios será repelente à água – com menos atrito, eles gastarão menos combustível. Todos os materiais que você descarta, inclusive os não-recicláveis, poderão virar outros objetos. O futuro respeitará, como nunca, a máxima de Lavoisier: “Tudo se transforma”
Tendências
• NANORROBÔS
Até 2010, a ciência deverá ser capaz de construir nanorrobôs – minúsculos robôs que vão ordenar os átomos para a criação de novos produtos.
• ESCALA COMERCIAL
Se tudo correr como prevêem os cientistas, os primeiros produtos da nanotecnologia comercialmente viáveis devem surgir a partir de 2015.
• MEDICINA
Em 2020, os nanorrobôs deverão ser amplamente utilizados em hospitais. As maquininhas invisíveis poderão entrar no corpo humano para combater células cancerígenas, matar vírus e micróbios, destruir placas de colesterol.
• RISCO POTENCIAL
Assim como os nanoprodutos podem ser usados para o nosso conforto, também podem se voltar contra nós. Um dos temores é que a tecnologia seja empregada para fins militares.
Fonte: revista Super Interessante
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